quinta-feira, 10 de maio de 2007

Dieta Mediterrânea


Após um estudo publicado no Journal American Medical Association com cerca de 1500 idosos europeus a dieta Mediterrânea ficou conhecida como uma das mais saudáveis dietas já existentes.

A região mediterrânea, formada por países de três continentes diferentes - Itália, Espanha, Grécia, Iugoslávia, França e Albânia (da Europa), Egito, Líbia, Tunísia, Argélia e Marrocos (da África), Turquia, Israel, Síria e Líbano (da Ásia) - representa uma região onde se alimenta e vive de maneira saudável.

Características geográficas, como o clima e o solo, influenciaram a agricultura e consequentemente a alimentação nestas regiões. Nestes países há alto consumo de frutas, hortaliças (verduras e legumes), cereais, leguminosas (grão-de-bico, lentilha), oleaginosas (amêndoas, azeitonas, nozes), peixes, leite e derivados (iogurte, queijos), vinho e azeite de oliva, além do baixo consumo de carnes vermelhas, gorduras de origem animal, alimentos processados e doces.

Você que é europeu concorda com estes fatos? E você que não é europeu, já tentou se adequar a uma dieta mediterrânea?

Leia mais sobre: http://www1.uol.com.br/cyberdiet/colunas/010301_nut_dietamediterranea.htm

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Comportamento Alimentar



O que influencia no que comemos e gostamos de comer? Fatores econômicos, familiares e ambientais são alguns dos exemplos que podem fazer parte na construção da nossa “história alimentar”. Provavelmente se sua mãe ou pai lhe forçavam a comer tomate quando era criança você não gosta muito de comer este alimento hoje em dia. Se você come salmão poucas vezes ao ano porque é um alimento caro, talvez tenha aprendido a saborear o sabor deste peixe, e dê mais valor quando ele lhe é servido à mesa. Se não se come Açaí (uma fruta típica do Norte do Brasil) em Portugal, não tem porque os portugueses gostarem do gosto exótico desta fruta, ou então eles podem apreciar o sabor por terem poucas chances de saborear este alimento.
O comportamento alimentar é decisivo na nossa saúde: é a partir dele que entendemos porque nos alimentamos bem ou mal, e a partir dele também que os nutricionistas conseguem criar um plano alimentar ideal e “personalizado” para seus pacientes. Compreendendo os gostos e desgostos do paciente é mais fácil estabelecer o melhor tratamento para que ele alcance um estado nutricional saudável e para que ele fique satisfeito com o que está comendo. Por isto nunca esconda do seu nutricionista os seus hábitos alimentares, eles podem ser de extrema importância para que você entenda e consiga se alimentar de uma maneira mais saudável!

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Herbalife, porque não recomendamos?


Não podemos negar que o Herbalife é um alimento que fornece todos os nutrientes necessários (ou até mais) para uma refeição completa. E também não podemos negar que, ao iniciar a substituição de uma refeição por um copo de shake, o paciente vai emagrecer. Porém, apesar da perda de peso rápida e visível, o Herbalife não ensina o que mais ensinamos nos consultórios de nutrição: a reeducação alimentar.
A partir do momento que a pessoa que faz uso deste produto cansar do gosto do shake, ela vai voltar aos seus hábitos alimentares de antigamente, provavelmente retornando também ao seu peso inicial de antes do “tratamento” com Herbalife. Sem aprendermos a comer, nenhuma dieta funciona, portanto se gosta de tomar shakes lembre-se de visitar sempre um nutricionista se tiver a intenção de perder peso: ele vai adaptar seu shake ao seu plano alimentar e você vai poder substituí-lo por outro alimento se cansar do sabor e sem ganhar de volta os quilos que você perdeu.

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Texto


“Deixem que os estóicos (isto é, os cientistas) digam o que bem entenderem; não comemos pra viver, mas porque a carne é saborosa e o apetite, voraz.” – Ralph Waldo Emerson, Poeta Americano, 1844.

Realmente não comemos pra viver; não mais. O prazer pela comida pode estar se tornando um grande vilão para as futuras sociedades, pois não se come mais para saciar a fome ou cumprir com suas necessidades energéticas, comemos para matar nosso desejo de comer. Quem resiste a pedaços de bolo de chocolate, uma boa massa italiana, batatas fritas, sanduíches, sorvetes e outras tentações? E quanto mais comemos, mais esquecemos o que é sentir fome. Você sabe dizer qual foi a última vez que você comeu porque realmente estava com fome? Muitas vezes engordamos porque não nos deixamos perceber quando precisamos de nos alimentar, comemos simplesmente pelo prazer de comer, porque estamos sem nada pra fazer, porque assistimos a uma propaganda do McDonalds na TV, ou porque sentimos o cheiro da comida do vizinho.
Um bom começo para a reeducação alimentar é reeducar nosso cérebro, para que ele volte a obedecer aos estímulos da fome. Que tal tentar?


“De um ponto de vista restrito, toda a vida é fome universal e uma expressão de energia a ela associada” – Mary Ritter Beard, historiadora e sufragista, 1931

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Doces: Amigos ou Inimigos?



Existem pessoas que tem a necessidade de comer algum tipo de doce todos os dias; nem que seja um pedacinho de chocolate, uma pastilha elástica, uma colher de doce de leite ou um pastel de belém. Quando queremos fazer um novo plano alimentar para emagrecer sempre surge a dúvida: banir ou não o consumo de doces?


Várias pessoas, quando eliminam totalmente o doce de sua dieta diária, apresentam sintomas parecidos com sintomas de abstinência; ficam irritadas, sentem muita falta do açúcar e geralmente devoram, por exemplo, uma barra de chocolate inteira em poucos segundos. Será que não seria melhor reduzir gradualmente a quantidade de doces da sua dieta? Ou então calcular a quantidade de doces que pode ser ingerida na semana, de acordo com o seu VET(Valor Energético Total)?


Qual é a vossa opinião? Você indicaria o abando total dos doces ou seria mais flexível?

segunda-feira, 26 de março de 2007

Médicos X Nutricionistas


Se você quisesse emagrecer, você procuraria um nutricionista ou um médico?


Esta é a primeira pergunta que os brasileiros fazem quando querem emagrecer. Muitos pensam que o plano alimentar de um nutricionista não funciona, porque é repetitivo e cansativo; além disso, pensam que o médico sempre sabe mais sobre alimentação e nutrição que o próprio nutricionista.


No Brasil, é comum um certo atrito entre as duas profissões, já que alguns médicos acreditam que sabem mais do que os nutricionistas e alguns nutricionistas acreditam que são médicos. Parece que eles ainda não perceberam que o paciente precisa do conhecimento de ambos para receber o melhor tratamento; por isto, este deve ser transdisciplinar (todos os profissionais relacionados com a saúde do paciente, devem trabalhar em conjunto; dando opiniões e discutindo o assunto).


O Ato Médico é um dos exemplos de um dos conflitos entre médicos e outros profissionais da saúde. O que acontece é que os médicos estavam sendo retirados dos grupos transdisciplinares que trabalhavam com a saúde, para baratear os custos. Assim, se o Ato fosse aprovado, todos os casos relacionados à saúde teriam que ser vistos primeiramente pelos médicos e ter sua aprovação.


Queremos deixar claro que nenhum dos lados desse conflito está totalmente correto. Entã0 se você quiser emagrecer, porque não procurar um médico e também um nutricionista?


Deixe sua opinião!


sexta-feira, 23 de março de 2007

Dieta da Proteína


A dieta da proteína é conhecida por incentivar o paciente a cortar todo o tipo de carboidrato que ele pode consumir, e iniciar o consumo de proteínas para emagrecimento. Nesta dieta há perda de peso (existem pacientes que conseguem perder cerca de 10 kilos em 1 mês), mas de maneira não saudável.


Uma das dietas mais conhecidas e que segue esta idéia é a polêmica Dieta de Atkins, que incentivava o consumo de gordura e proteínas ao invés de carboidratos.


A falta do carboidrato faz com que o organismo busque outras fontes de energia, como a gordura e a proteína, e esta busca permite a perda de peso. Porém o tecido cerebral necessita de glicose para realizar suas funções e, para suprir esta necessidade, é iniciada a produção de corpos cetônicos, que são originados da quebra de lipídios. O excesso de corpos cetônicos é tóxico ao organismo, podendo causar danos sérios como intoxicação e até mesmo estado de coma.


Além destas desvantagens, uma vez que o indivíduo resolve reiniciar a ingestão de carboidratos o organismo volta a ganhar peso pois esta dieta não promove a reeducação alimentar, que é o que o nutricionista deve ensinar ao seu paciente.


Qual é a vossa opinião? Já realizou algum tipo de dieta parecida com esta? Comente aqui!